Musikfabrik Brasil, 1995/2010 : A história dos 15 anos em imagens

Musikfabrik Brasil - A história adolescente


O Musikfabrik, evoluiu de um projeto de extensão idealizado na Uerj pelo músico e arte educador Antônio José do Espírito Santo (Spírito Santo) a partir de um curso-oficina criado em 1995 junto ao Departamento Cultural desta universidade sendo a proposta básica do projeto inspirada nas pesquisas praticadas entre os anos 70 e 80, pelo grupo musical Vissungo.
 

Musikfabrik 1997 no viaduto da Mangueira. Ao fundo, de boné bem escondido atrás da marimba, tocando contrabaixo, o hoje famoso  'Seu' Jorge

Musikfabrik é hoje um espaço permanente de investigação, pesquisa e exercício da linguagem musical em seus variados aspectos, principalmente aqueles relacionados a etnomúsica, além das diversas relações que se pode estabelecer entre Música e Sociedade, abrangidas por conceitos como a Arte-educação, Artesanato Musical e Musicoterapia, por exemplo.

A ‘Oficina mãe’


Como estratégia de suporte à pesquisa, à definição de uma metodologia e às demais ações necessárias à prática do projeto, todas as iniciativas nos últimos anos foram voltadas para a formação de quadros, integrados hoje por um grupo de monitores selecionados entre os que freqüentaram os cursos de capacitação e um segundo grupo de músicos e orientadores adultos, Todas estas ações estão centralizadas hoje num espaço denominado Oficina mãe.


Aqui o inusitado  'Pau elétrico' original que é um instrumento tipo saltério (unicórdio), um 'Pedagofone' - ou seja, criado como 'ferramenta pedagógica' para ensinar alunos a entender a localização 'pitagórica' de harmônicos e escalas em braços  de alaúdes e instrumentos similares

(Veja aqui álbum histórico Musikfabrik UERJ) 


Os mais importantes resultados destes esforços, foram o desenvolvimento de técnicas para a fabricação de instrumentos artesanais de música e a acumulação de um acervo fundamental, composto além dos instrumentos, por textos e bibliografia específica, máquinas e ferramentas especiais, etc.






Musikfabrik1998. Da esquerda para a direita:Spírito, Welington, Roberta, Sum, Raul de Barros Filho, Claudio e 'Corsário'.


Um acervo suplementar composto por instrumentos criados ou desenvolvidos por alunos de várias turmas, com valor estético particular, são também interessantes exemplos de pesquisa antropológica ou etnológica, podendo ser solicitados para exposições ou visitados na própria’ oficina-mãe’.

O Projeto Musikfabrik promove cursos livres periódicos, a maioria voltados para a linguagem musical em seus mais variados conteúdos, entre as quais a prática (execução) e a fabricação artesanal de instrumentos de música dos mais diversos tipos e origens.

Na foto reunião de alunos de diversas procedências (tendo ao centro uma funcionária dos serviços gerais da Coart), a maioria já exercendo na época funções de monitoria ou integrando uma experiência de cooperativa. Cassandra Pontes, a penúltima à direita, aluna da UERJ fez sua monografia de fim de curso sobre o projeto.


O projeto participa também de programas de inclusão social de crianças, jovens e adultos nos quais a música possa ser aplicada como ferramenta pedagógica importante ou essencial. 

(Clique aqui e veja mais sobre a atuação do Musikfabrik em programas de inclusão social de crianças e Jovens (Complexo do Lins e Cidade de Deus

Veja também: Álbum projeto 'Escola de Fábrica' (Musikfabrik/MEC-FNDE)














1998: Sum, Eduardo, Wellington, Bertrand e Spirito. Esta 'quase' formação do Musikfabrik (da qual, de certo modo, partipava o músico 'Seu' Jorge, acabou alimentando a formação do bem sucedido grupo 'Farofa carioca', integrado, entre outros, pelo francês Bertrand e Welington Coelho, além de Jorge (que ainda não era 'Seu').

Entre bandas (inteiras ou fracionadas) o Musikfabrik, cumprindo a sua função de formação e capacitação de artistas e arte educadores, além do 'Farofa Carioca' estimulou (ou 'alimentou', instigou) também a banda de reggae 'Ponto de Equilíbrio', o grupo de musico-artesãos 'Ciclo Natural' entre diversos outros profissionais.  .

Fora isto, uma penca incontável de artesãos de instrumentos musicais anda espalhada por aí, tocando a onda do 'Musik' em diversos programas de inclusão soial de jovens ou em escolas regulares como animadores culturais, inclusive fora do país, caso do nosso valoroso Reinaldo Gaia que tem atuado na Bélgica, Michael Faerber, o ex-aluno alemão que nos 'representa' em Köln (Colônia) junto a Ong Kinderland Brasilien e Christine Masson (ex aluna e animada 'simpatizante' de Lille, no sul da França) entre outros inúmeros simpatizantes e colaboradores. 

Spírito Santo. Ao fundo a atelier 01 do projeto, em 2001



Um comentário:

Adroaldo Bauer disse...

parabéns camarada Spírito,
também a toda gente do bem
daí da MusikFabrikBrasil.
saúde e longa vida à arte
e aos artistas.