Musikfabrik arma circo em Belzonte



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Musikfabrik arma o circo em Belzonte

“Ricardo Vinhas Passos passou mais de dez anos viajando guiado pelo interesse na música e cultura de diferentes lugares da Ásia, África, América e Europa. Aprendeu a tocar instrumentos como o guembri, em Marrocos, a darbouka, o rik e o bend
ir, no Egito, o Tonbak e o Def, no Irã, entre outros. Por fim o seu percurso levou-o a Varanasi e aí conectou com a forma mais antiga da música clássica do Norte da Índia : o canto Dhrupad. No Sul da Índia aprendeu Solkattu e canto carnático. Explora com profundidade a improvisação e a espontaneidade misturando elementos da cultura oriental como as ragas da Índia com o sistema tonal da cultura ocidental.”

http://www.savassifestival.com.br/2012/events/improvisacao-na-musica-indiana

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Tipo doideira mesmo desta vida.

Foi há poucos dias em belo Horizonte, num workshop de Musikfabrik que o tio deu para um simpaticíssimo grupo de artistas circenses e assemelhados (teatro, canto, etc.) Um dos alunos era este cidadão luso aí do currículo acima, Ricardo Vinhas Passos. Outra era, a trapezista que fez as imagens num celular smart destes aí.

(Só faltou a 'mulher que engole raio laser”)

Ensinei um monte de instrumentos para eles, um dos exercícios mais bacanas é por os alunos para fazer um alaúde de lata de leite ninho e cabo de vassoura. Eles na hora não acreditam.

Mais ainda o Ricardo, que fez a quela cara de incrédulo típica dos europeus diante das manhas do Brasil.

“_ Já que és um tocador especialista, faz com duas cordas”_ sugeri. E ele com aquela cara, todo enrolado com as ferramentas, mas cada vez mais envolvido com a experiência. De repente:

Fiat música!

Vocês não sabem como foi bacana de ver a alegria radiante, de criança dele quando, efetivamente se viu tocando o tosco instrumento feito em poucas horas com aquela precariedade, como se fosse um daqueles da lista de super exóticos instrumentos de seu curriculo.

Eufórico, me disse rindo como guri com brinquedo novo: _”Vou tocar este junto com os outros no meu espetáculo!”

Daí danamos de brincar de tocar uma coisa qualquer indiana, africana, jamaicana, sei lá como dois doidinhos. Ainda bem que o palco era um cantinho da lona de circo. Tudo a ver.

Musikfabrik, uhhu!

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